quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Juventude, sobretudo a nossa

Eugénio de Andrade fez publicar, no ano em que alguns de nós (como é o meu caso) nasceram - 1956 -, um poema que titulou: JUVENTUDE
Diz assim o poema:


Sim, eu conheço, eu amo ainda 
esse rumor abrindo, luz molhada, 
rosa branca. Não, não é solidão, 
nem frio, nem boca aprisionada. 
Não é pedra nem espessura. 
É juventude. Juventude ou claridade. 
É um azul puríssimo, propagado, 
isento de peso e crueldade. 
Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã", 1956


A alguma coisa da nossa juventude teremos oportunidade de voltar no encontro do próximo sábado. Vamos aproveitá-lo! Sem pesos, sem crueldades!

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