Diz assim o poema:
Sim, eu conheço, eu amo ainda
esse rumor abrindo, luz molhada,
rosa branca. Não, não é solidão,
nem frio, nem boca aprisionada.
Não é pedra nem espessura.
É juventude. Juventude ou claridade.
É um azul puríssimo, propagado,
isento de peso e crueldade.
Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã", 1956
A alguma coisa da nossa juventude teremos oportunidade de voltar no encontro do próximo sábado. Vamos aproveitá-lo! Sem pesos, sem crueldades!
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